segunda-feira, 5 de maio de 2008

Liberdades mil...

Chuvoso ou não Ele assim ficou na memória do povo português.
Aqueles 25 ramos preenchidos por 1974 cravos vermelhos, que marcaram o inicio de uma nova constituição.
A “Grândola” ouvia-se nas rádios, era o início da revolução.
Os soldados, guerrilheiros de uma guerra sem fim em terras de África, iniciavam o seu movimento de revolta.(56)
Tudo planeado ao nanometro, não queriam mortes, queriam LIBERDADE. Comandados por Maia, destruíram por todo o Portugal os pilares deste regime de censura e opressão.(81)
O povo apoderava-se das ruas. As rádios, televisões e jornais informavam sem censura. Os soldados, esses esperavam pela rendição junto ao Quartel do Carmo, onde o sucessor de Salazar, Marcelo Caetano, desesperava por ajuda. Estava num beco sem saída.
O povo queria liberdade, invadiram as ruas como se fossem formigas esfomeadas e ajudavam os soldados como podiam, neste movimento de revolta.(142)

A população gritou, desesperou, morreu e esperou por este dia. Conseguiram, tinham conseguido hastear o lenço branco da rendição.(161)

O vermelho dos cravos acentuava-se, os presos políticos eram libertados e alguns voltavam ao seu país materno, a PIDE era extinta, o lápis azul era incinerado….


Recomeçar de novo eram as palavras de ordem! (195)

Nunca devemos esquecer, NUNCA! Estes Homens arriscaram a vida por todos Nós… Será que nós arriscávamos tanto? Será que pensamos no Futuro?

Somos livres porque houve pessoas capazes de pensar em nós….