quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Antoine De Saint-Exupéry "O Principezinho"

" O Principezinho" não era um livro que me levantasse qualquer tipo de entusiasmo. Por esse motivo, nunca me teria surgido o interesse em lê-lo. Achava que era um livro simples pelo facto de ter uma imagem demasiado infantil na capa. Realmente pensava que era um livro para crianças.Comecei então a lê-lo. Não me estava a surpreender, até porque não estava a perceber NADA. Mentalizei-me que, se mo tinham aconselhado era porque o seu conteúdo e a sua história eram realmente interessantes.Quando comecei a chegar aos últimos capítulos, tudo começou a ficar preto no branco porque até ali, aquilo era para mim branco no branco.Comecei a entender realmente o que o autor queria dizer quando desenhava um elefante dentro de uma jibóia. Todos entendiam que o que o "menino" desenhara era um chapéu e não o que ele idealizara. Queria fazer entender a todos que as coisas simples sem sempre são tão simples assim, e por vezes se tornam noutras completamente diferentes por as pessoa irem pelo caminho mais fácil e não por um outro que iria exigir mais delas.Foi exactamente o que me aconteceu quando via a capqa deste livro e pensava que era um livro muito infantil e nem me tinha ocorrido a ideia de o abrir, e de o ler para ver se era realmente como eu imaginava ser.O principezinho vivia num planeta tão pequeno como uma casa. Isso fez com que ele tivesse a curiosidade de ir visitar, aprender, e conhecer outros planetas. Todos os planetas grande4s ou pequenos, tinham a sua história. Até que chegou a Terra.Na Terra, a história que me disse mais foi a da raposa. Foi com a raposa que o principezinho percebeu que tinha uma flor muito especial. O facto de ter uma rosa exteriormente igual a tantas outras não queria dizer que a sua rosa não era especial e única. A sua rosa, estava presa a ele, estava ligada, não estava vazia, tinha alguém a quem se segurar. O Principezinho fazia-lhe companhia e ela era uma companhia para ele. As outras é que eram iguais a tantas outras, não tinham nada para complementar o vazio que elas tinham dentro delas, eram rosas abandonadas por todos.

Não foi um dos livros que mais gostei, mas não é assim tão como todos dizem!



Joana Gaspar

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O verbo Ler


O verbo ler não suporta imperativos porque este verbo tem direitos, não tem deveres nem obrigações.


Ler é uma opção de cada um. O tipo de leitura está na escolha de cada pessoa. A forma de ler está na mente de cada um.


Ler é aquilo que faz elevar o PENSAMENTO para onde nunca penssámos elevar. Ler é SONHAR o nosso sonho e revivê-lo no livro. Ler é AMAR a leitura, é AMAR a escrita, é AMAR o Mundo, é AMAR cada palavra, cada letra, cada ponto, cada virgula...